L.
Frank Baum, autora do livro Magico de Oz, traz uma leitura inovadora e crítica
a respeito de uma visão paradigmática entre ciência e religião. O livro
impressionantemente faz uma crítica sobre o que realmente é importante, ciência
ou religião. Ademais quais das duas devem ser valorizadas mais? Subliminarmente
a crítica é mostrada através de personagens que tinha sonhos a serem realizado
se fosse ao encontro do grande mágico OZ.
O Espantalho, que foi criado por um fazendeiro
Munchkin dá a ele vida. Apesar da difícil capacidade de se movimentar e nem
sentir dor, o Espantalho tem um sonho que seria ir até o grande mágico para lhe
pedir um cérebro para ser que nem os outros seres daquele mundo encantado,
afinal todos os seres daquele mundo tinham cérebro e ele não. Enquanto isso,
temos o Lenhador de Lata que perdeu as partes do corpo por causa de uma bruxa
má que foi contratada por um pai de uma jovem para que o lenhador, que na época
era um Munchkin, casa-se com a filha do homem.
A bruxa arranca todas as
partes do corpo até mesmo a sua cabeça, quando ele perdeu seu coração e virou
um ser de lata ele ficou incapaz de amar sua amada novamente à mercê daquela
situação. O seu sonho era ir até o Oz, da mesma forma que o Espantalho queria,
para realizar o seu sonho: conseguir um coração.
No meio de uma conversa ambos
se questionam e brigam entre si sobre o que era mais precioso ter: um coração
ou um cérebro? Agora fica fácil de entender a crítica que envolve a narrativa:
o cérebro, sem dúvida alguma, representa a ciência; o coração representa a
religião. Qual é a melhor forma de viver-se? Acreditando na ciência, que propõe
o conhecimento aos fatos do mundo moderno o qual vivemos, ou vivermos diante de
uma crença na religião que nos traz valores de amor e compaixão? Independente
do lado que se escolha, o fundamental não é se deixar levar pelo fanatismo de
ambas.
Autor: Franklin Furtado Ieck
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