domingo, 9 de março de 2014

Uma crítica infantil: Livro Mágico de Oz; ciência ou religião?


     L. Frank Baum, autora do livro Magico de Oz, traz uma leitura inovadora e crítica a respeito de uma visão paradigmática entre ciência e religião. O livro impressionantemente faz uma crítica sobre o que realmente é importante, ciência ou religião. Ademais quais das duas devem ser valorizadas mais? Subliminarmente a crítica é mostrada através de personagens que tinha sonhos a serem realizado se fosse ao encontro do grande mágico OZ.
 O Espantalho, que foi criado por um fazendeiro Munchkin dá a ele vida. Apesar da difícil capacidade de se movimentar e nem sentir dor, o Espantalho tem um sonho que seria ir até o grande mágico para lhe pedir um cérebro para ser que nem os outros seres daquele mundo encantado, afinal todos os seres daquele mundo tinham cérebro e ele não. Enquanto isso, temos o Lenhador de Lata que perdeu as partes do corpo por causa de uma bruxa má que foi contratada por um pai de uma jovem para que o lenhador, que na época era um Munchkin, casa-se com a filha do homem.
A bruxa arranca todas as partes do corpo até mesmo a sua cabeça, quando ele perdeu seu coração e virou um ser de lata ele ficou incapaz de amar sua amada novamente à mercê daquela situação. O seu sonho era ir até o Oz, da mesma forma que o Espantalho queria, para realizar o seu sonho: conseguir um coração.
No meio de uma conversa ambos se questionam e brigam entre si sobre o que era mais precioso ter: um coração ou um cérebro? Agora fica fácil de entender a crítica que envolve a narrativa: o cérebro, sem dúvida alguma, representa a ciência; o coração representa a religião. Qual é a melhor forma de viver-se? Acreditando na ciência, que propõe o conhecimento aos fatos do mundo moderno o qual vivemos, ou vivermos diante de uma crença na religião que nos traz valores de amor e compaixão? Independente do lado que se escolha, o fundamental não é se deixar levar pelo fanatismo de ambas.

Autor: Franklin Furtado Ieck

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