quinta-feira, 13 de março de 2014

O medo que a mente conduz.

Medo,
Tolo ingênuo,
Não bastas tu me controlar,
Arrebatar com suas mentiras à despeito de mim.

Medo, covarde e destrutivo,
Tiraste-me a coragem,
Tiraste-me a vaidade,
Tiraste-me a vida,
Quanta injustiça.

O medo,
Que a mente conduz,
Deduz o que acontecerá,
O medo que seduz o inacabado,
O desespero que tira a criatividade,
O terror que lhe mantém na inatividade.

Ó, vivo uma desilusão,
Doce rejeição,
Como ousas?
Desalmado.

Hipócrita,
Mata-me por dentro,
Na sua busca incansável eu não entro,
Pois tolo não sou, nem amador, sou vivente desprovido de dor.

Horror? Claro que não sinto, me livro dela e da dor,
Louvor? Eu não sinto por ti existência mental,
Carinho? Nem abraçadinho.
Superar-te-ei
No além.
Fim.
























Autor: Franklin Furtado Ieck


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