sábado, 5 de julho de 2014

O Arqueiro da Justiça

   No inicio da era Darius, no ano 1 d.D (depois de Darius) , um grande profeta obtinha controle sobre a monarquia do mundo. Seus olhos brilhavam como diamantes azuis capazes de levantar grandes ondas marítimas que viessem em sua direção. Ninguém era capaz de enfrentar seu grande poder, pois ele era dono da pedra filosofal, uma relíquia sagrada criada por um grande alquimista, o seu nome era Nicolas Flamel. A pedra fornecia a imortalidade e além do controle de um dos cinco elementos, sendo que o grande profeta produziu essa pedra e pegou seus fragmentos e fundiu com os alimentos, os quais pudessem ser ingeridos pela população e lhe conceder algumas habilidades. Alguns dias depois vê-se que todos os seres humanos eram capazes de controlar os elementos os quais um seria destinado e especificamente uma pessoa adquiria esse poder. A pessoa a qual obteve o poder do fogo sagrado capaz de queimar tudo foi um arqueiro. O seu nome era Steve, uma criança negra de 10 anos, a qual fora escravizada e massacrada por homens miseráveis, onde a dor e a tristeza era seus abrigos. É uma nova era! Desde então, com a transformação por poderes os países deixaram de existir e acabaram se transformando em reinos, o do fogo, o da água, o do vento, o da terra, o da luz e o das trevas.
      O passado da criança era profundo e triste, difícil imaginar alguém que continuasse vivo após ter enfrentado tantas diversidade, assim começa a história do jovem Steve; fora escravizado certa vez e vivia desesperado por saber o apuros que ele e seus pais estariam
       - Não machuque os meus pais desgraçados - gritava desesperadamente a criança.
     - Está tudo bem querido! - disse a mãe -, lembre-se, a sua missão nesse mundo é valorizar tudo que seja moralmente correto. Valorize a sua vida como se ela pertencesse aos outros, os benevolentes.
    - Não desista da vida filho! Ela é importante para ti. Eu peço que um dia vingue a morte de todos nós. Eles não vão matar as crianças, só obrigarão elas a trabalhar por um certo período. Até lá, eu peço que fuja junto de sua prima Christa.   
   - Certo Pai e Mãe! Eu amo vocês! 
   - Eu também lhe amo filho! - disse o Pai. 
   - Nós te amamos muito querido - disse a Mãe.
  O garoto foge para a floresta mancando após levar cerca de vinte chibatadas. Ele desmaia e sua prima, por ser maior de idade, uns quinze anos mais ou menos, o encontra e leva o menino mas costas e corre em direção da floresta. Lá eles criam uma vila onde abrigam muitos outros negros que escaparam da escravidão ocasionadas por Darius e o reino do fogo. 
   O reino do fogo era um lugar tenebroso onde todos os dias o calor ultrapassava os seus 40 graus de temperatura, mas como o menino e sua família estava aptos a sobreviver nestas condições e sobre grande pressão da escravatura e do sofrimento e da tristeza, puderam resistir bastante tempo. 
  Passou-se 10 anos quando o pequeno Steve tornara-se grande, 11 d.D, o ano em que a inquisição tecnológica tornava o emprego do trabalhador nas indústrias de tecnologia mais difíceis. Ademais, essa inquisição ocasionou a criação de robôs que trabalhavam no lugar dos trabalhadores, e, assim, o seus salários eram pouco valorizados pela curta mão de obra nas indústrias, sendo assim, os robôs trabalhavam por eles.
   Num campo florido caminhava o jovem arqueiro com seu arco nas costas e com fortes dores nas mãos olhou aos céus e disse:
  - Lembranças de meu passado, oh, nunca me esquecerei. Quando eu levava chibatadas pesadas e meu corpo começava a queimar de dor, foi assim que eu logo despertei meu poder, o elemento do fogo. Aquela chama concedida pela pedra filosofal e distribuída por aquele maldito Rei Darius. 
  - Parece que você não mudou nada depois de dez anos, Steve - disse uma belíssima moça -, você não consegue abandonar o passado. 
  - Não é uma coisa fácil de esquecer prima Christa. Antigamente essa nação era chamada de Estados Unidos, agora tudo se transformou com a distribuição desse poder pela população, maldito Rei Darius e maldita pedra filosofal. Aquele homem forneceu péssimas condições de trabalho a todos e ainda escravizou negros; a causa de eu ter apanhado e perdido meus pais foi por culpa dele, aquele monstro. 
  - Então foi por isso que se tornou arqueiro hábil? - perguntou Christa -, apenas por vingança, se a sua dor nunca se cicatrizará, de que adianta vingança? 
  - Nenhum ser humano é normal agora. Todos temos poderes sobrenaturais e isso tem ocasionado mortes e abuso por toda a nação do fogo. Eu tenho esse poder dentro de mim e eu o usarei para a justiça, eu sou o arqueiro da justiça do elemento de fogo.
  - Você é estúpido em se opor sozinho contra esses caras! - alegou Christa -, eles são poderosos e podem lhe matar se não tomares cuidados. 
  - Tu podes ficar parada se remoendo de medo, mas eu preciso fazer algo; a única forma de que as coisas voltem ao normal e se eu matar Darius e destruir a pedra filosofal. 
  Com um argumento sensato, o jovem arqueiro coloca seu capuz na cabeça, despede-se de sua prima e vai em direção ao castelo do Rei. Ele se esconde em um arbusto próximo ao castelo e espera a hora certa para atacar. Ele tira seu arco das costas, pega uma das flechas e com suas mãos de fogo a queima. Ele dispara a flecha de fogo que acerta uma das câmaras de monitoramento.
  - O caminho está livre! - pensou consigo o arqueiro. - Eu preciso atravessar a ponte, porém ela está bloqueada. A minha única opção é escalar o muro com minha pistola lança cordas.
  Ele atirou com sua pistola e assim uma corda é disparada perpassando o outro lado do muro. Compadecido com o ato de sua própria nobreza Steve, o arqueiro da justiça atravessa o outro lado do muro sem medo e de repente dois outros soldados aparecem conversando. Rapidamente o herói se esconde atrás de outro arbusto localizado dentro do castelo.
  - Eu nunca me opus a alguém tão poderoso antes - disse um dos soldados -, pense, o sistema, no passado, foi capaz de alienar as pessoas criando a ideia de que o governo era dono do mundo quando na verdade era os bancos e grandes empresas. Meu deus, eu agradeço por isso não existir mais. O retorno da monarquia é um alivio. 
  - Pois é, porém o retorno da escravidão criou mais prejuízos e revoltas - disse outro soldado -, a população, digo, o mundo regride novamente, pois no passado havíamos superado isso, se lembra?
   - Mas o que importa é que estamos recebendo bem por isso, ta ligado?
  - Porém outros não recebem nem uma migalha, são escravizados e mortos. Isso que eu chamo de verdadeira ''desigualdade social''. 
    O arqueiro sai da moita e atira flechas de fogo, uma dela acerta o pescoço de um dos soldados e a outra o peito do outro. Ele correu rapidamente e avistou dois nobres cavaleiros, o herói rapidamente saca sua faca e crava no peito de um deles e com a mesma destreza atinge o outro.
   Steve acelera seus passou pelo topo da escadaria e finalmente chega onde se encontra o Rei Darius cercado por uma sala de coloração roxa de um brilho ofuscante ocasionada pela gigantesca pedra encontrada ao lado de Darius. 
  - Observas? - disse o Rei -, esse é o poder o qual nenhum homem jamais testemunhou no passado. Durante o renascimento, um homem chamado Nicolas Flamel, criou essa pedra e tornou-se imortal, porém com a aparição do meu antepassado ele consegue destruir a pedra, matar Flamel e ainda a reconstruir novamente. É um poder divino, provavelmente, Deus tenha me concedido esse poder. 
  - Estou surpreso que tenha me contado o seu ponto fraco Darius - disse Darius -, afinal de contas, quais são os seus planos?
  - Ha-ha-ha o meu plano era esse, conceder a vermes humanos o direito de ditar suas próprias leis; a democracia criada pelas pessoas, eu sou apenas um fantoche, para que vocês testemunhem o mundo em que se perdeu antes do inicio do mundo  '' a sobrevivência do mais forte ''. 
  - Cale a boca Darius, prepare-se! 
  A batalha começa quando Steve, o arqueiro da justiça lança inúmera flechas de fogos as quais são bloqueadas pelo poderoso campo de força de Darius. O herói se vê surpreendido pela façanha do grande Rei corrupto. 
  - Não subestime um Rei! - disse Darius -, ele é a divindade escolhida por Deus, eu nunca morrerei facilmente e já que eu cumpri a minha missão de dar aos humanos o direito de fazerem justiça com as próprias mão já é uma realização para mim. 
  - Não fale como se fosse um grande defensor Darius, pois você escravizou a mim, meus pais e muitas outras pessoas. Não fale como se entendesse a fraqueza dos humanos, idiota, nós lutamos contra aquilo que nos controla pois querer viver de uma maneira mais alegre e sem sofrimento, entenda isso.
  - Você que precisa entender! Eu fiz isso para lhe tornarem fortes, se continuassem presos apenas ao seu casulo de inferioridade nunca cresceriam. Alguns contestam a minha opinião, e eu entendo que achas errado, mas eu penso que essa batalha decidirá quem está certo ou não. 
  A luta continua e infelizmente Darius bloqueia todas as flechas de fogos de Steve, o que realmente dificulta a situação do herói que sente-se sufocado pela verdade maligna do maldoso profeta do demônio. 
 - Se é assim, por que escravizas só os negros? Você é mais um racista que veio ao mundo para anular a lei Aurora, a qual garante liberdade da escravidão negra. Eu usarei todo o meu poder nessa flecha de fogo e libertarei o povo do fogo, isto eu lhe garanto - disse Steve extremamente confiante.
 - Contemple a minha poderosa ''FLECHA DE FOGO'' !
 A flecha de fogo destrói o campo de força de Darius e atinge o seu peito. O profeta do demônio e, também, rei caía no chão incapaz de se levantar.
 - Eu estou morrendo? O filho de Deus está morrendo? 
 - Sim! 
 - Parece que minha hora chegou Steve, mas não tem problema, não há como escapares desse castelo. Você nunca escapará vivo, há guardas por toda a parte e se fores visto, então estarás perdido. 
 - Eu dou um jeito, além disso, logo um novo rei o substituíra e em breve começará uma busca contra mim. Mas eu sei me cuidar, a floresta é o meu lar, eu vivi e treinei nela por muitos anos e nunca viveria num castelo cheio de burocratas e mesquinhos como você. Um dia a população daqui saberá sobre a pedra filosofal e os poderes elementais assim dado a todos e saberão da escravidão que é escondida de todos, eu sei que a verdade logo chegará e eu estarei pronto a qualquer momento para libertar o meu povo 
 - Então se queres que o povo saiba conte você mesmo, e mesmo que tu destruas a pedra filosofal não adiantará nada, pois está em suas veias esse poder assombroso e demoníaco.
 - Não me preocupo com isso! - disse Steve com muita confiança. 
 - Enquanto a você... Não sentes medo de ser pego e morto?
 - Ora Darius, eu nunca deixei que o medo tomasse conta da minha mente e alma. A única forma de combater a escuridão é com a luta, só a coragem é capaz de nos fortalecer. 
 - Sábias palavras! Adeus! 
 O reino Darius morre, enquanto Steve, o arqueiro da justiça foge para a floresta e reencontra com sua prima Christa. Lá os dois vivem por anos escondendo-se da escuridão que os perseguiam por anos. O herói faz a justiça, o nobres cavaleiros liderados pela hierarquia não conseguiam alcança-los e, por quê? Pois nada é capaz de alcançar a ''justiça''.

'' Adeus Mãe e Pai, essa luta foi por vocês. Eu fiz a justiça que vocês tanto me ensinaram; vivi em harmonia com a natureza a minha tdta e observei de longe o mundo se transformado. O reino do fogo estava abolindo a escravidão e logo percebia, finalmente, que tive uma vitória. A morte do Rei criou a dúvida, e logo a verdade; o meu trabalho está terminado, agora posso viver minha vida em paz. ''

Autor: Franklin Furtado Ieck

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