quarta-feira, 26 de março de 2014

Operação Suicida

 No ano de 2030, o exército nacional da Russia roubou informações sigilosas de cada país da América do Sul, incluindo o Brasil, que da mesma forma estava tendo arquivos confidenciais roubados pelo governo americano. Dionathan, um homem que nasceu no Brasil, é chamado pela CIA (Central Intelligence Agency, em português: Agência Central de Inteligência) para uma missão de espionagem na cidade Czar, na Rússia, com o propósito de impedir que as informações sejam entregues ao líder de uma corporação secreta. O agente terá que usufruir de outras informações, que eles guardam secretamente. Com o apoio de sua assistente Debora, eles levarão a verdade a tona e acabarão com as armações dos malfeitores.
   - Boa noite, Presidente, eu vejo que me chamou aqui - disse Dionathan um pouco em dúvida com a situação.
   - Exatamente! Estamos com problemas, o governo brasileiro e dentre muitos outros países da América do sul estão tendo suas informações mais sigilosas roubadas, e a Rússia está por trás disso - explicou o Senhor Presidente pondo a mão no pescoço com muita insegurança. 
   - Entendo! mas o que disse o presidente da Rússia? - perguntou Dionathan.
   - Simplesmente disse que é uma invenção, de que a Rússia não tem nada a ver com o caso. Entretanto, os nossos satélites apontam à eles, Dionathan, eu sei que você nasceu no Brasil, a sua missão será proteger a America Latina do ocorrido roubo de informações, com esses dados eles poderão desmoralizar as nações vizinhas.
   - Não se eu puder impedi-los - disse Dionathan com ímpeto e coragem. 
   - Ótimo! Sua missão é dirigir-se a cidade de Czar na Rússia. Quando chegares lá, eu lhe mostrarei os equipamentos e sei que tens um conhecimento abrangente em línguas e no uso de suas ferramentas. Na missão, irás de espião e sua secretária Debora lhe ajudará durante a missão a qual farás. Quero que tu obtenhas as informações da organização secreta deles e os dados que foram roubados, pegue este pendrive, é de 1 TB, o resto do equipamento está em seu avião de caça, boa sorte. 
   - Sim senhor! Darei o meu melhor, pelo bem do nosso mundo - e assim termina-se o papo com o presidente. Dionathan corre ao encontro de seu avião de caça para uma de suas viagens mais longas de sua vida.
   Dionathan pega seu avião de caça e dirige-se há muitos quilômetros por hora em direção da linha da Rússia, até ser avistado por outros aviões de caça que pertenciam aos demais russos. 
   - Eu não tenho tempo a perder brincando com esses amadores. Que saco! - disse Dionathan entediado.
   Os russos atiram seus mísseis, mas o avião de Dionathan desvia e ele começa a pegar altitude e velocidade para despistá-los, porém a estratégia do agente da CIA não parece funcionar. 
   - Eu comecei mal meu dia, estou há dez anos na CIA, parei por uns seis meses e quando eu retorno ao trabalhovolto três aviões de caça querendo me matar, assim não da cara.
   Dionathan serviu em muitas missões pela CIA durante dez anos. Atualmente ele tem trinta e dois anos e parece cansado das batalhas pelas quais triunfou por tanto tempo. Porém ele nunca desistiu de servir a nação mundial, não apenas os Estados Unidos, ele pensa na nação como um todo, o mundo.
   Ele desvia dos mísseis, e rapidamente e ele sobe numa montanha muito alta, os aviões de caça foram atrapalhados por uma fumaça muito forte soltada pelo avião de Dionathan, provavelmente um mecanismo de seu avião para distrair o inimigo. Quando as caças subiram a montanha, Dionathan não estava mais lá, estava atrás deles e os metralhou com três misseis que destruíram instantaneamente os aviões. 
   - Engolem essa seus desgraçados! - disse Dionathan triunfando a vitória.
   Dionathan aterrissou em uma floresta exuberante, cheia de árvores com pouca cor que pareciam ter conhecido a mórbida matéria prima inexistente. Dionathan não se intimidou com o local em que se situava. Ele pegou uns óculos especiais chamado: CIA evolution; uns óculos capazes de gravar vídeos e tirar fotos em qualquer lugar. Ele funciona como um telefone de toque e tem mil e uma funções, até encaixe para pendrive, e era uma tecnologia de ponta em 2030. Ele pegou um colete a prova de balas, uma pistola com dez pentes de quinze balas cada e um revolver com dez balas; em cima de seu colete vestiu um paletó fechado para esconder que a proteção exista, e dentro da gravata de borboleta esconde-se um microfone para conversar com a assistente Debora, sua parceira de trabalho há anos; ele estava preparado para sua missão e não admitia nenhum erro, caso contrário isso custaria sua vida. 
   - Debora eu cheguei numa mansão, é o mesmo local de onde a tal organização roubou os dados secretos dos países. Eu entrarei como um Russo disfarçado; daqueles que se divertem em festas. O lugar é enorme, você precisa ver.
   - Não gosto de mansões russas, prefiro as dos Estados Unidos que são mais bonitas, não, eu prefiro as mansões do Brasil - disse Debora um tanto indecisa -, ei, tome cuidado amigo, Debora desligando.
   E assim ela desliga a mensagem de voz.
   - Adorei seus óculos, combinam com os traços do seu rosto - disse uma moça em russo, com olhos azuis e cabelos ruivos ondulados. 
   - Muito obrigado! - disse Dionathan, em russo. 
   - Venha comigo, eu lhe mostrarei o local, você adorará a recepção. 
   O Dionathan fica nervoso no começo, ele estranha no olhar da moça, como se ela escondesse algo. Os olhos azuis dele que envolta, observa-se a grande penumbra invisivelmente ao seu redor, algo que nenhum ser humano podia ver, mas o pobre herói podia; os olhos da moça, que também era azuis, eram sem brilho como se escondesse uma profunda penumbra. 
   - Eu me chamo Daiana, eu sou uma brasileira que veio morar na Rússia. É um prazer conhecê-lo! 
   Dionathan começar a suar, e por um momento ficou confuso. O que uma brasileira, faria na Rússia, em uma época de frio, horrores e atualmente vivendo uma temporada de guerras? Até porque, o país sofria muitas guerras civis ultimamente, uma peça não encaixa com a outra, porém Dionathan tentou conhecer Daiana. 
   - Eu vim aqui para lhe apresentar o meu namorado, o General Ygor. Venha aqui amor, quero que conheça uma pessoa. Este é um homem que veio para nossa festa sem convite, porém ele pagou muito dinheiro pela entrada, seu nome é Dionathan. 
   - É um prazer conhecê-lo, você deve ser muito rico, enfim já que ultimamente procuro homens com poder e fama, isso é algo de muito bom agrado. Venha que eu lhe mostrarei algo que te interessará muito. Por aqui meu caro hóspede, venha - disse Ygor querendo mostrar algo curioso para Dionathan -, por aqui, venha, não seja tímido! 
   Dionathan estava numa enrascada, aquele poderia ser o suposto líder da organização russa. Se ele usasse o microfone para falar com Debora seu plano iria por água abaixo e ele olhava para a face do monstro de 1.90 m de altura, 75 quilos, cabelos escuros, forte óbvio, olhos castanhos e um rosto com uma marca de ''x'' provavelmente alguém cortou seu rosto, mas não sabe qual a pessoa teria feito aquilo. Os passos seguiam lentos e duros, o que tinha por traz da porta que os três passariam, essa foi a curiosidade de Dionathan que se transformava em ápices de desconfianças. 
   - Veja o computador 3000, uma tecnologia que se assemelha a tecnologias que viram ao próximo milênio, ela rouba informações de todos os países do mundo. Eu mesmo construí esse equipamento e agora eu o usarei para dominar o mundo. As informações da bomba atômica foram concedidas com sucesso, logo o mundo temerá a poderosa Rússia, ha-ha-ha - vangloriou-se Ygor.
   E, de praxe, Dionathan entrou no plano do homem rindo junto e ao lado de sua amiga Daiana, a brasileira que veio a Rússia. 
- Era tudo que eu queria saber, amor, mas diga-me quem está trabalhando ao nosso lado. - perguntou Daiana
- O presidente dos Estados Unidos, Frank Oliver - disse Ygor -, o meu mestre e líder, que apoiará um novo mundo que será construído, uma nova sociedade utópica nascerá ha-ha-ha.
   Dionathan começou a suar novamente, quem imaginaria que o próprio presidente, que lhe concedera uma missão tão importante estaria traindo o mundo inteiro. Naquele momento, Dionathan conteve-se para não ficar com raiva do que o presidente havia feito, mas eis que Daiana usava uma frase de impacto. 
- '' Você está preso! ''  
- O que?! - surpreendeu-se Ygor.
- Eu disse que tu estás preso pela CIA, toda a informação que vocês nos forneceu, agora está guardada no banco de dados do departamento dos Estados Unidos, foi um sucesso a espionagem por aqui não é, Dionathan?
- Espere! Você era uma espiã, assim como eu? E eu achando que eras uma inimiga. 
- Eu sou uma espiã iniciante, mas diga-me, como eu me sai no primeiro dia? 
- Melhor do que eu, suponho - disse Dionathan surpreso -, parabéns Daiana!
- Sua vadia! Seu viado! Vocês me enganaram! - gritou Ygor furioso. 
- '' Você tem o direito de ficar calado, tudo que disseres será usado contra você no tribunal. '' - disse Dionathan pondo as algemas no bandido. 
   Dionathan algema o homem, pega sua arma e ergue acima da cabeça, mas antes penteia seus cabelos arrumando seu topete escuro, ajeita seu terno e pisca os seus olhos azuis com o intuito de conquistar Daiana. 
- Nada de flertar, Dionathan, nós estamos em uma missão importante. Há inimigos lá fora, nós os mataremos e entregaremos as informações ao governo americano, o presidente será deposto e condenado, junto com esse nojento, arghh... Arrependo-me de ter namorado ele. 
- Fique calma Daiana! Isso faz parte do seu trabalho – disse Dionathan zombando dela.
- Inúteis! Vocês podem derrotar os meus guardas. Mas acham que vencerão o soldado robô que eu soltei há poucos minutos? Nem pensar! 
- Soldado ou não, nós os deteremos, não importa os obstáculos - disse Dionathan com coragem.
- É mesmo? - interrogou Ygor
   Os dois ignoram o homem e vão até o hall da mansão, lá começa o tiroteio, pessoas inocentes morrem constantemente por balas perdidas, enquanto os dois agentes treinados liquidam boa parte dos soldados em volta. A organização parecia falhar com a morte de cada homem.
- Pegue! É um revolver poderoso, mata na hora se for usado bem - explicou Dionathan.
- Obrigado! - agradeceu Daiana.
- Merece! 
- Como está a situação Dionathan? - perguntou sua assistente Debora pelo microfone.
- Código Verde! Eu e a outra agente estamos seguros.
- Ótimo! Não quis lhe contar dela antes, fazia parte do plano, enfim, os demais agentes estão a caminho. Eu peço que aguardem mais um pouco. 
- Obrigado Debora! 
Muitos inimigos foram abatidos restando apenas um, o soldado especial que Ygor mencionara anteriormente.
- Ponha as mãos na cabeça! - pedia Daiana gentilmente.
   O homem tinha olhos verdes, cabelos loiros espetados e usava um terno e uma gravata vermelha, não possuía roupa de soldado como os outros. Ele parecia um homem normal, até que mostrasse suas técnicas. 
- Ponha as mãos logo, ou eu irei atirar - pediu Dionathan grosseiramente.
Dionathan atirou e a bala ricocheteou no chão atravessando o piso, o homem não parecia humano, tinha um aspecto diferente, não demonstrava sentimentos, algo que, naquele momento, os dois agentes não entendiam muito bem. 
- Eu não acredito! - disse Daiana surpresa.
- Nem eu! - Dionathan completou. 
   O robô segura Daiana pela cabeça com muita força e ela gritava e gemia de dor. O agente atirou um poderoso tiro de revolver no braço da criatura e ele caia como se fosse resto de sucata velha. Estava evidente do que seria aquele homem.    
- Um robô! - gritou Dionathan -, agüente firme parceira.
   Ele pega uma granada explosiva, absolutamente muito poderosa, criada por Dionathan em situações de extremo perigo e atirou no robô. Ele deu um tiro de revolver no braço do robô e Daiana pôde escapar a tempo antes da explosão, e foram debaixo da escada e se abrigaram lá. 
- Essa foi por pouco. Obrigada por me salvar! Você merece um prêmio - disse Daiana tímida e dengosa.
   Dionathan recebia um selinho e ficava contente, alegre e sorridente, e assim a CIA chegava e mandara o Ygor, o russo, para a cadeia. Logo depois, os dois dirigem-se aos Estados Unidos e eles encontram o presidente enjaulado da mesma forma, a justiça estava sendo feita, e as armas atômicas não caíram nas mãos de ninguém. Os restos das informações coletadas pela organização ficaram em sigilo pelo governo americano.
- Enfim, agora que tudo terminou, eu desistirei dos serviços da CIA. Eu preciso de alguém que substitua o meu lugar, e gostaria que fosse você Daiana, pedirei aos meus superiores que lhe dê o mesmo cargo que eu, de alto nível. 
- Aproveite sua vida, velho! 
- Você é muito engraçadinha mesmo, menina, tome cuidado na sua nova jornada como agente. Na vida sempre haverá os mais jovens assumindo o lugar dos mais velho, assim abre-se o caminho para as novas gerações

‘’ - A jornada é longa, se queremos mudar o mundo devemos criar um argumento certo e lógico sobre a situação, algo sensato, que beneficie a todos, até os mais necessitados. Guarde esta lição até o ultimo dia de sua luta, minha amada amiga Daiana – e assim conclui Dionathan. ‘’
   
E no final, ambos se abraçam, e riem juntos, e inesperadamente um beijo de amor acontece. Dionathan poderia viver uma vida normal, quem sabe casar-se com Daiana e ter filhos, mas é um final, para que os imaginativos leitores criem com êxito. 


Autor: Franklin Furtado Ieck


Nenhum comentário:

Postar um comentário