domingo, 9 de março de 2014

Os Números: Relações Conjugais

   Em algumas regiões do mundo, em folhas de papeis, existem os números. Eles podem ser homens ou mulheres; podem ser jovens, adolescentes ou adultos. Enfim, eles têm uma característica em comum: O amor.
   No Brasil lá estava a número 1, magrela e inocente, em busca de alguém que a amasse de verdade. Até que um dia ela encontra o número 2, um cara tímido com corpo em forma de uma foice, ademais que ele nunca havia se apaixonado antes. Até que 1 o encantara profundamente. Quando se casaram eles decidiram qual seria sua combinação numérica e não poderia ser igual, pois eles eram números diferentes só podia ser 12 ou 21, isso não importava porque o amor tem os seus altos e baixos.
   Em Israel, um número Árabe o 3, adorava uma farra. Estava sempre em busca de um rabo de saía, não queria apenas um número para se combinar, mas vários. Contudo ficou decidido que ele se apaixonaria por dois números a 4, cabeçuda e magrela, a 5, menina doente com saúde muito fraca. Passou alguns anos e o número Árabe o 3 engravida sua presa numérica, a 5. Naquele dia nasceu o 6, um gorducho que cresceu e logo decide ir ao Brasil por melhores oportunidades e com o intuito de se afastar da humilhação de ser rabiscado. Então conhece 7, a menina que era filha da combinação dos números 1 e 2: 12 ou 21. O 6 não sabia como era a vida conjugal de um brasileiro, e ficou chocado ao perceber que o amor era apenas de dois números, ou seja, uma única combinação que poderia ser trocada entre si. Não há pecado amar mais de uma pessoa e para os Árabes isso é sinônimo de uma cultura rica de amores e belezas.
   Novamente no Brasil, a número 7 e o 6 se casam e nasce a combinação 67 e 76, ele, o 6, então disse: - Duas combinações de  números e um amor simples; porém diferente, pois o amor logo é retornado - pergunto-me por que não pode ser assim com as pessoas que praticam o mal e não reconhecem o amor? - dizia ele -, a vida precisa ser válida, pois é dela que tiramos as melhores coisas. Os anos passaram-se como o vento, que atravessava os mares e criavam as ondas; nasce do amor de 67 e 76 os números 8 e 9, e assim a vida seguiu o seu curso infinito. Num belo dia as duas famílias: Árabes e Brasileiras se reuniram e perceberam que o amor é a única coisa que pode consertar o mundo, 12,21,67 ou 76 e não importa a combinação a ser concebida, é necessário lembrar que ela é apenas uma indicação de que o amor não tem limites. O amor vai e volta da mesma forma que mudamos as ordens dos números. Se o mundo tivesse esse pensamento, seria um lugar melhor para se viver, sem preconceitos, apenas a aceitação.
   Portanto, eu levanto da minha cadeira e após escrever essa história de número a guardo em meu classificador. Se questionas quem sou, então, por que não perguntas? Eu sou o Deus Franklin, assim como todos vocês podem ser deuses, pois quando escrevem dão vida a um mundo. E esse é uma vida dentro de um mundo perfeito a qual eu criei e ela se chama: Os números: Relações Conjugais.

'' Os números são componentes da criação desse conto, cada número compõe um ser como nós, porém é a união e suas variações que os fazem excepcionais. Se unidos eles triunfarem, então o mundo será um lugar perfeito onde não haja desigualdades ocasionadas por discrepâncias. ''

Autor: Franklin Furtado Ieck

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