No
Brasil lá estava a número 1, magrela e inocente, em busca de alguém que a
amasse de verdade. Até que um dia ela encontra o número 2, um cara tímido com
corpo em forma de uma foice, ademais que ele nunca havia se apaixonado antes.
Até que 1 o encantara profundamente. Quando se casaram eles decidiram qual
seria sua combinação numérica e não poderia ser igual, pois eles eram números
diferentes só podia ser 12 ou 21, isso não importava porque o amor tem os seus
altos e baixos.
Em
Israel, um número Árabe o 3, adorava uma farra. Estava sempre em busca de um
rabo de saía, não queria apenas um número para se combinar, mas vários. Contudo
ficou decidido que ele se apaixonaria por dois números a 4, cabeçuda e magrela,
a 5, menina doente com saúde muito fraca. Passou alguns anos e o número Árabe o
3 engravida sua presa numérica, a 5. Naquele dia nasceu o 6, um gorducho que
cresceu e logo decide ir ao Brasil por melhores oportunidades e com o intuito
de se afastar da humilhação de ser rabiscado. Então conhece 7, a menina que era
filha da combinação dos números 1 e 2: 12 ou 21. O 6 não sabia como era a vida
conjugal de um brasileiro, e ficou chocado ao perceber que o amor era apenas de
dois números, ou seja, uma única combinação que poderia ser trocada entre si.
Não há pecado amar mais de uma pessoa e para os Árabes isso é sinônimo de uma
cultura rica de amores e belezas.
Novamente no Brasil, a número 7 e o 6 se casam e nasce a combinação 67 e
76, ele, o 6, então disse: - Duas combinações de números e um amor
simples; porém diferente, pois o amor logo é retornado - pergunto-me por que
não pode ser assim com as pessoas que praticam o mal e não reconhecem o amor? -
dizia ele -, a vida precisa ser válida, pois é dela que tiramos as melhores
coisas. Os anos passaram-se como o vento, que atravessava os mares e criavam as
ondas; nasce do amor de 67 e 76 os números 8 e 9, e assim a vida seguiu o seu
curso infinito. Num belo dia as duas famílias: Árabes e Brasileiras se reuniram
e perceberam que o amor é a única coisa que pode consertar o mundo, 12,21,67 ou
76 e não importa a combinação a ser concebida, é necessário lembrar que ela é
apenas uma indicação de que o amor não tem limites. O amor vai e volta da mesma
forma que mudamos as ordens dos números. Se o mundo tivesse esse pensamento,
seria um lugar melhor para se viver, sem preconceitos, apenas a aceitação.
Portanto, eu levanto da minha cadeira e após escrever essa história de número a
guardo em meu classificador. Se questionas quem sou, então, por que não
perguntas? Eu sou o Deus Franklin, assim como todos vocês podem ser deuses,
pois quando escrevem dão vida a um mundo. E esse é uma vida dentro de um mundo
perfeito a qual eu criei e ela se chama: Os números: Relações Conjugais.
'' Os números
são componentes da criação desse conto, cada número compõe um ser como nós,
porém é a união e suas variações que os fazem excepcionais. Se unidos eles
triunfarem, então o mundo será um lugar perfeito onde não haja desigualdades
ocasionadas por discrepâncias. ''
Autor:
Franklin Furtado Ieck
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