sábado, 8 de março de 2014

O Homem e o Dragão

  Num mundo de pura fantasia, no ano de 100 d.D (depois do Rei Darius), debaixo de uma ponte, havia um garoto pobre de cinco anos. Ele tinha perdido as esperanças na vida e em tudo que acreditava, o seus pais foram mortos por um grupo de ladrões que tinham roubado sua casa, o medo e a indecisão não fizeram com que  ele denunciasse os bandidos.
   - Meus pais morreram e agora o que eu posso fazer agora? Eu estou com medo daqueles dois malditos, eu não quero ser morto também - Disse o menino com um pavor daqueles que assassinaram seus pais -, meu deus eu preciso sair daqui.
   O menino se chamava Spartacus, um menino de pele negra, também de olhos castanhos quase que se podia ver um pequeno brilho de luz ofuscante que o menino não conseguia perceber, no seu interior ele não podia esconder os momentos felizes quando seus pais eram vivos, e não podia esquecer-se da vida alegre que tinha também. Naquela época ele era vivo.
   E de repente um vulto e um vento espantoso atingem o menino, ele cai no chão e levanta-se o que ele presenciava naquela ocasião era um dragãozinho pequeno de cor azulada. O menino ficou espantado ao ver que o dragão era um recém nascido que não tinha seus pais ao seu lado, e então o garoto decide cuidá-lo e assegurar que ele fique vivo.
   - Bom pequeno dragãozinho, eu vou lhe chamar de Blue - e assim o menino da um belo nome para seu dragão, o nome Blue, em português significa azul, aquela era a cor do animal -, vamos voar Blue.
   Nesse maravilhoso mundo, no reino de Lagoa Azul, existiam os dragões azuis da água mais belos e fortes de todo o reino, no reino de Chama Ardente predominava os mais poderosos dragões de fogo. Dois reinos que durante muito tempo travavam guerras e ocasionavam mortes. Naquele tempo as flores viventes que pensavam haviam morrido, e os frutos que possuíam a linda vontade de viver e interagir pelo mundo haviam sido digeridos pelos outros humanos. 
   
'' Tínhamos tantas coisas belas nesse mundo, algo que nunca foi visto antes, e com tempo desapareceu pela ação do homem. Que tipo de criatura somos afinal de contas? Podemos nos considerar humanos, vejam, não há mais nenhum espécie prevalecente a não ser a nossa, e quanto aos meus direitos, onde estão? '' - Palavras de um mendigo que foi visto por Spartacus perto da ponte.

   O menino e seu dragãozinho situavam-se na intersecção desse dois reinos, na área pobre onde viviam os jovens plebeus, ou seja, as pessoas.
   - Está na hora de levar àqueles que mataram os meus pais à justiça - disse o menino sentando em cima de seu belo dragão Blue -, não deixarei a morte deles impune.
   E assim o garoto vai a procura dos dois homens que mataram seus pais, e com muitos ataques ferozes do dragão de lá, o menino consegue de volta a sua casa, mas faltava fazer algo. Os dois ladrões caem no chão e o menino leva-os a justiça do reino de água, os dois são condenados, enquanto o menino vive feliz com seu belo dragão em sua casa.
   - Blues, obrigado por tudo, é bom tê-lo como meu amigo. Mas agora que eu fiz justiça eu quero algo mais, eu quero explorar o mundo; eu quero lutar pelos meus sonhos; eu quero ter uma vida feliz como jamais eu tive antes.        - Esse era o desejo e os planos dos meus pais para mim - disse o menino com um belo sorriso estampado no rosto, e os olhos brilhando com força, a luz que houvera pouca intensidade teve uma grande amplitude, agora ele podia viver feliz -, eu me sinto em casa de novo Blues, e sinto que meus pais ficariam felizes se eu vivesse bem, não é?
   Vinte anos se passaram, os dois crescem, porém o menino tinha algo a fazer, depois de casado e tendo dois filhos com sua esposa Carina, tinha mais uma coisa a fazer, unir os dois reinos não através da violência, mas através de uma conversa argumentativa, algo capaz de mudar o mundo.
   - Carina, cuide das crianças, mais tarde eu voltarei.
   A sua esposa Carina tinha olhos azuis, que ao refletirem a luz do sol lembram os mares sob alvorada da manhã, pele branca, cabelos loiros que brilhavam mais do que o ouro, e sua condição física de dona de casa magra. O seus filhos Rick e Tony tinham olhos castanhos, cabelos escuros e sua pele era branca, também era crianças muito magras, eram irmãos gêmeos.
   - Tome cuidado Spartacus. É perigoso negociar com o reino do fogo, porque eles rejeitam todo tipo de proposta feita pelo nosso reino - disse a esposa apavorada -, dê um beijo em seus filhos e ''PROMETA'' que voltarás vivo.
   - Certo! E não se preocupe! Eu voltarei amanhã de manhã - dizia o marido indo embora, enquanto a esposa estava apreensiva -, ''Blue voe avante''
   E assim um duelo de discursos unido os dois reinos na intersecção de ambos os fez criar um debate e brigas intermináveis. Nenhum dos reinos possuía um líder e estava na hora de que alguém liderasse ambos os reinos, o escolhido foi Spartacus, ele quis arcar com a responsabilidade de ajudar a todos que sofriam por não ter o que comer o que vestir, e ajudaria a balancear a economia daquele mundo desigual. Um mundo Monárquico liderado por um único rei, ele.
   - Eu tornar-me-ei rei de ambos os reinos, não ligo se trabalharei em dobro sem receber nada em troca, o que eu quero é fazer desse mundo um lugar melhor para se viver - palavras vindas do sábio Spartacus -, sintam-se a vontade para criticarem, ultimamente sofremos muitas perdas por guerras desnecessárias de ambos os reinos, e isso deve parar agora mesmo, eu tenho uma família e eu não quero que sofram com a calamidade da minha morte aproximando, eu lhes peço a minha aceitação e tudo ficará bem. Obrigado! 
   No final é aceito a proposta de Spartacus, o mundo que não houvera um líder agora tinha. Então, o menino que ontem era pobre e sem esperanças ganhava forças para seguir em frente. Ele cresceu e lutou por uma vida justa à todos, pois esse era seu sonho e com um sopro de emoção a história termina com Spartacus, o Rei, dizendo:
   - De agora em diante o mundo será um lugar livre de qualquer tipo de opressão e desunião, é assim que o mundo deve ser. Chega de lideres falsos que só querem poder, mas tudo que eu quero é que todos vivam felizes desprovido de qualquer dor e angústia, viva o novo mundo.
   - Saldem o Rei - gritaram todos -, e assim termina a história.

Autor: Franklin Furtado Ieck

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