-
Meus pais morreram e agora o que eu posso fazer agora? Eu estou com medo
daqueles dois malditos, eu não quero ser morto também - Disse o menino com um
pavor daqueles que assassinaram seus pais -, meu deus eu preciso sair daqui.
O
menino se chamava Spartacus, um menino de pele negra, também de olhos castanhos
quase que se podia ver um pequeno brilho de luz ofuscante que o menino não
conseguia perceber, no seu interior ele não podia esconder os momentos felizes
quando seus pais eram vivos, e não podia esquecer-se da vida alegre que tinha
também. Naquela época ele era vivo.
E de
repente um vulto e um vento espantoso atingem o menino, ele cai no chão e
levanta-se o que ele presenciava naquela ocasião era um dragãozinho pequeno de
cor azulada. O menino ficou espantado ao ver que o dragão era um recém nascido
que não tinha seus pais ao seu lado, e então o garoto decide cuidá-lo e
assegurar que ele fique vivo.
- Bom
pequeno dragãozinho, eu vou lhe chamar de Blue - e assim o menino da um belo
nome para seu dragão, o nome Blue, em português significa azul, aquela era a
cor do animal -, vamos voar Blue.
Nesse
maravilhoso mundo, no reino de Lagoa Azul, existiam os dragões azuis da água
mais belos e fortes de todo o reino, no reino de Chama Ardente predominava os
mais poderosos dragões de fogo. Dois reinos que durante muito tempo
travavam guerras e ocasionavam mortes. Naquele tempo as flores viventes que
pensavam haviam morrido, e os frutos que possuíam a linda vontade de viver e
interagir pelo mundo haviam sido digeridos pelos outros humanos.
'' Tínhamos
tantas coisas belas nesse mundo, algo que nunca foi visto antes, e com tempo
desapareceu pela ação do homem. Que tipo de criatura somos afinal de contas?
Podemos nos considerar humanos, vejam, não há mais nenhum espécie prevalecente
a não ser a nossa, e quanto aos meus direitos, onde estão? '' - Palavras de um
mendigo que foi visto por Spartacus perto da ponte.
O menino e seu dragãozinho situavam-se na intersecção desse dois reinos, na área pobre onde viviam os jovens plebeus, ou seja, as pessoas.
-
Está na hora de levar àqueles que mataram os meus pais à justiça - disse o
menino sentando em cima de seu belo dragão Blue -, não deixarei a morte deles
impune.
E
assim o garoto vai a procura dos dois homens que mataram seus pais, e com
muitos ataques ferozes do dragão de lá, o menino consegue de volta a sua casa,
mas faltava fazer algo. Os dois ladrões caem no chão e o menino leva-os a
justiça do reino de água, os dois são condenados, enquanto o menino vive feliz
com seu belo dragão em sua casa.
-
Blues, obrigado por tudo, é bom tê-lo como meu amigo. Mas agora que eu fiz
justiça eu quero algo mais, eu quero explorar o mundo; eu quero lutar pelos
meus sonhos; eu quero ter uma vida feliz como jamais eu tive antes.
- Esse era o desejo e os planos dos meus pais para mim -
disse o menino com um belo sorriso estampado no rosto, e os olhos brilhando com
força, a luz que houvera pouca intensidade teve uma grande amplitude, agora ele
podia viver feliz -, eu me sinto em casa de novo Blues, e sinto que meus pais
ficariam felizes se eu vivesse bem, não é?
Vinte
anos se passaram, os dois crescem, porém o menino tinha algo a fazer, depois de
casado e tendo dois filhos com sua esposa Carina, tinha mais uma coisa a fazer,
unir os dois reinos não através da violência, mas através de uma conversa
argumentativa, algo capaz de mudar o mundo.
-
Carina, cuide das crianças, mais tarde eu voltarei.
A sua
esposa Carina tinha olhos azuis, que ao refletirem a luz do sol lembram os
mares sob alvorada da manhã, pele branca, cabelos loiros que brilhavam mais do
que o ouro, e sua condição física de dona de casa magra. O seus filhos Rick e
Tony tinham olhos castanhos, cabelos escuros e sua pele era branca, também era
crianças muito magras, eram irmãos gêmeos.
-
Tome cuidado Spartacus. É perigoso negociar com o reino do fogo, porque eles
rejeitam todo tipo de proposta feita pelo nosso reino - disse a esposa
apavorada -, dê um beijo em seus filhos e ''PROMETA'' que voltarás vivo.
-
Certo! E não se preocupe! Eu voltarei amanhã de manhã - dizia o marido indo
embora, enquanto a esposa estava apreensiva -, ''Blue voe avante''
E
assim um duelo de discursos unido os dois reinos na intersecção de ambos os fez
criar um debate e brigas intermináveis. Nenhum dos reinos possuía um líder e
estava na hora de que alguém liderasse ambos os reinos, o escolhido foi
Spartacus, ele quis arcar com a responsabilidade de ajudar a todos que sofriam
por não ter o que comer o que vestir, e ajudaria a balancear a economia daquele
mundo desigual. Um mundo Monárquico liderado por um único rei, ele.
- Eu
tornar-me-ei rei de ambos os reinos, não ligo se trabalharei em dobro sem
receber nada em troca, o que eu quero é fazer desse mundo um lugar melhor para
se viver - palavras vindas do sábio Spartacus -, sintam-se a vontade para
criticarem, ultimamente sofremos muitas perdas por guerras desnecessárias de
ambos os reinos, e isso deve parar agora mesmo, eu tenho uma família e eu não
quero que sofram com a calamidade da minha morte aproximando, eu lhes peço a
minha aceitação e tudo ficará bem. Obrigado!
No
final é aceito a proposta de Spartacus, o mundo que não houvera um líder agora
tinha. Então, o menino que ontem era pobre e sem esperanças ganhava forças para
seguir em frente. Ele cresceu e lutou por uma vida justa à todos, pois esse era
seu sonho e com um sopro de emoção a história termina com Spartacus, o Rei,
dizendo:
- De
agora em diante o mundo será um lugar livre de qualquer tipo de opressão e
desunião, é assim que o mundo deve ser. Chega de lideres falsos que só querem
poder, mas tudo que eu quero é que todos vivam felizes desprovido de qualquer
dor e angústia, viva o novo mundo.
-
Saldem o Rei - gritaram todos -, e assim termina a história.
Autor:
Franklin Furtado Ieck
Nenhum comentário:
Postar um comentário