Eu descobri o
mundo em que habitava, era brilhante e belo, tinha árvores para todo o lado,
passarinhos cantando, sapos pulando, animais selvagens matando e alimentando-se
para sobreviver; até que me encontro com a verdade, a qual revelava o mundo em
que habitava, tinhas sombras para todo o lado via os animais morrendo sem
sabemos os motivos que levariam a isso, e diante de toda a loucura, apenas o
homem estava em pé construindo terrenos enormes, desmatando áreas florestais,
as quais pertenciam aos índios, poluíam os seus mares com seus lixos
intermináveis, tudo que eu sentia naquele momento era revolta, uma dor que não
poderia cicatrizar nunca mais, era algo que corroia meu peito e diante daquele
desmaio eu houvera entendido que não era apenas aquelas espécies que estavam na
minha volta que teriam morrido, mas eu já também estaria morto, pois a
natureza é parte da nossa existência a conseqüência de profanar um território
sagrado desses é a morte de todos, ou uma eterna sombra que cobre ao nosso
redor deixando o caminho mais difícil de ser encontrado.
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