sexta-feira, 7 de março de 2014

Família Judia

      Não sei o que dizer; o medo pelo qual eu estou passando me leva a tona muitas lembranças de uma vida feliz que tive com meus filhos e meu marido.
 Bem aqui estou eu na Alemanha presa pela ignorância de uma elite a qual usa o poder para fins benéficos. Judeus, para eles esse tipo de raça é um lixo, mas tenho que reconsiderar que somos fortes por temos um espírito forte.
 - Mãe eu estou com muita fome – Disse minha filha, com lagrimas que podiam preencher o escuro solo e transformar tudo que era impureza em pureza, a minha querida menina não fazia idéia do que estava presenciando, era o reino das loucuras, a toca do diabo, o purgatório -, meu estômago ronca, eu estou com medo dessa sela.
 Muitas famílias estavam reunidas conosco, e eu não fazia idéia do que fazer naquela situação eu e meu marido e meus cinco filhos estávamos muito assustados. Se fugíssemos, obrigatoriamente, seriamos todos mortos, e alem disso não há como fugir quando se está próxima da cabeça do dragão. 
   Então, eis que chega o general do quinto batalhão e diz o seguinte: ‘’ está na hora do banho dos urubus ’’. Isso mesmo, a mídia judia que criou o problema ao povo judeu ao divulgar fatos históricos da derrota Alemã fez com que isso resultasse na nossa própria morte,  meu deus faz tanto tempo que isso aconteceu, por quê tanto ódio? Enfim eu e meus filhos que queríamos ter uma vida honrada agora já não podíamos ter. Então se ouve a batida da porta e um gás muito forte preenche a sala por completo, a morte estava a caminho não havia como escapar.
   Eu narro essa história para dizer que a morte nos concedeu um castigo pelo qual nenhumas das pessoas presentes na cena do crime mereciam, e aqui estamos, somos projeções de corpos, somos almas que ficaram presas na terra devido às inúmeras preocupações que o mundo acabou sofrendo com o decorrer dos séculos, já não basta tanta desgraça? Por que a de nós suportar tudo isso? Já basta! Eu encerro a minha narrativa a todos que puderam ler e também que puderam visualizar a história de um mundo onde o mal implicitamente e explicitamente prevalece. Eu me chamo Maria e dedico essa história aos meus filhos, ao meu marido e vocês meros mortais. A viagem é longa e de agora em diante não queremos mais perturbações.

Autor: Franklin Furtado Ieck

Nenhum comentário:

Postar um comentário