- Boa
noite, Presidente, eu vejo que me chamou aqui - disse Dionathan um pouco em
dúvida com a situação.
-
Exatamente! Estamos com problemas, o governo brasileiro e dentre muitos outros
países da América do sul estão tendo suas informações mais sigilosas
roubadas, e a Rússia está por trás disso - explicou o Senhor Presidente pondo a
mão no pescoço com muita insegurança.
-
Entendo! mas o que disse o presidente da Rússia? - perguntou Dionathan.
-
Simplesmente disse que é uma invenção, de que a Rússia não tem nada a ver com o
caso. Entretanto, os nossos satélites apontam à eles, Dionathan, eu sei que
você nasceu no Brasil, a sua missão será proteger a America Latina do ocorrido
roubo de informações, com esses dados eles poderão desmoralizar as nações
vizinhas.
- Não
se eu puder impedi-los - disse Dionathan com ímpeto e coragem.
-
Ótimo! Sua missão é dirigir-se a cidade de Czar na Rússia. Quando chegares lá, eu lhe mostrarei os
equipamentos e sei que tens um conhecimento abrangente em línguas e no uso
de suas ferramentas. Na missão, irás de espião e sua secretária Debora lhe
ajudará durante a missão a qual farás. Quero que tu obtenhas as informações da
organização secreta deles e os dados que foram roubados, pegue este pendrive, é de 1 TB, o resto do
equipamento está em seu avião de caça, boa sorte.
- Sim
senhor! Darei o meu melhor, pelo bem do nosso mundo - e assim termina-se o papo
com o presidente. Dionathan corre ao encontro de seu avião de caça para uma de suas viagens mais longas de sua vida.
Dionathan pega seu avião de caça e dirige-se há muitos quilômetros por
hora em direção da linha da Rússia, até ser avistado por outros aviões de caça
que pertenciam aos demais russos.
- Eu
não tenho tempo a perder brincando com esses amadores. Que saco! - disse
Dionathan entediado.
Os
russos atiram seus mísseis, mas o avião de Dionathan desvia e ele começa a
pegar altitude e velocidade para despistá-los, porém a estratégia do agente da
CIA não parece funcionar.
- Eu
comecei mal meu dia, estou há dez anos na CIA, parei por uns seis meses e
quando eu retorno ao trabalhovolto três aviões de caça querendo me matar, assim não da cara.
Dionathan serviu em muitas missões pela CIA durante dez anos. Atualmente
ele tem trinta e dois anos e parece cansado das batalhas pelas quais triunfou
por tanto tempo. Porém ele nunca desistiu de servir a nação mundial, não apenas
os Estados Unidos, ele pensa na nação como um todo, o mundo.
Ele
desvia dos mísseis, e rapidamente e ele sobe numa montanha muito alta, os
aviões de caça foram atrapalhados por uma fumaça muito forte soltada pelo avião
de Dionathan, provavelmente um mecanismo de seu avião para distrair o inimigo.
Quando as caças subiram a montanha, Dionathan não estava mais lá, estava atrás
deles e os metralhou com três misseis que destruíram instantaneamente os
aviões.
-
Engolem essa seus desgraçados! - disse Dionathan triunfando a
vitória.
Dionathan aterrissou em uma floresta exuberante, cheia de
árvores com pouca cor que pareciam ter conhecido a mórbida matéria prima inexistente.
Dionathan não se intimidou com o local em que se situava. Ele pegou uns óculos
especiais chamado: CIA
evolution; uns óculos capazes
de gravar vídeos e tirar fotos em qualquer lugar. Ele funciona como um telefone
de toque e tem mil e uma funções, até encaixe para pendrive, e era uma
tecnologia de ponta em 2030. Ele pegou um colete a prova de balas, uma pistola
com dez pentes de quinze balas cada e um revolver com dez balas; em cima de seu
colete vestiu um paletó fechado para esconder que a proteção exista, e dentro da
gravata de borboleta esconde-se um microfone para conversar com a assistente
Debora, sua parceira de trabalho há anos; ele estava preparado para sua missão e não admitia nenhum erro, caso contrário isso custaria sua vida.
-
Debora eu cheguei numa mansão, é o mesmo local de onde a tal organização roubou
os dados secretos dos países. Eu entrarei como um Russo disfarçado; daqueles que se
divertem em festas. O lugar é enorme, você precisa ver.
- Não
gosto de mansões russas, prefiro as dos Estados Unidos que são mais bonitas, não, eu prefiro as mansões do Brasil - disse Debora um tanto indecisa -, ei, tome cuidado amigo,
Debora desligando.
E
assim ela desliga a mensagem de voz.
- Adorei
seus óculos, combinam com os traços do seu rosto - disse uma moça em russo, com
olhos azuis e cabelos ruivos ondulados.
-
Muito obrigado! - disse Dionathan, em russo.
-
Venha comigo, eu lhe mostrarei o local, você adorará a recepção.
O Dionathan
fica nervoso no começo, ele estranha no olhar da moça, como se ela escondesse
algo. Os olhos azuis dele que envolta, observa-se a grande penumbra
invisivelmente ao seu redor, algo que nenhum ser humano podia ver, mas o pobre
herói podia; os olhos da moça, que também era azuis, eram sem brilho como se
escondesse uma profunda penumbra.
- Eu
me chamo Daiana, eu sou uma brasileira que veio morar na Rússia. É um prazer
conhecê-lo!
Dionathan começar a suar, e por um momento ficou confuso. O que uma brasileira, faria na Rússia, em uma época de frio, horrores e atualmente vivendo uma temporada de guerras? Até
porque, o país sofria muitas guerras civis ultimamente, uma peça não encaixa
com a outra, porém Dionathan tentou conhecer Daiana.
- Eu
vim aqui para lhe apresentar o meu namorado, o General Ygor. Venha aqui amor,
quero que conheça uma pessoa. Este é um homem que veio para nossa festa sem
convite, porém ele pagou muito dinheiro pela entrada, seu nome é
Dionathan.
- É
um prazer conhecê-lo, você deve ser muito rico, enfim já que ultimamente
procuro homens com poder e fama, isso é algo de muito bom agrado. Venha que eu lhe mostrarei algo que te
interessará muito. Por aqui meu caro hóspede, venha - disse Ygor querendo mostrar algo
curioso para Dionathan -, por aqui, venha, não seja tímido!
Dionathan estava numa enrascada, aquele poderia ser o suposto líder da
organização russa. Se ele usasse o microfone para falar com Debora seu plano
iria por água abaixo e ele olhava para a face do monstro de 1.90 m de altura,
75 quilos, cabelos escuros, forte óbvio, olhos castanhos e um rosto com uma
marca de ''x'' provavelmente alguém cortou seu rosto, mas não sabe qual a
pessoa teria feito aquilo. Os passos seguiam lentos e duros, o que tinha por
traz da porta que os três passariam, essa foi a curiosidade de Dionathan que se
transformava em ápices de desconfianças.
-
Veja o computador 3000,
uma tecnologia que se assemelha a tecnologias que viram
ao próximo milênio, ela rouba informações de todos os países do
mundo. Eu mesmo construí esse equipamento e agora eu o usarei
para dominar o mundo. As informações da bomba atômica foram concedidas com
sucesso, logo o mundo temerá a poderosa Rússia, ha-ha-ha - vangloriou-se Ygor.
E, de
praxe, Dionathan entrou no plano do homem rindo junto e ao lado de sua amiga
Daiana, a brasileira que veio a Rússia.
- Era tudo que eu
queria saber, amor, mas diga-me quem está trabalhando ao nosso lado. -
perguntou Daiana
- O presidente dos
Estados Unidos, Frank Oliver - disse Ygor -, o meu mestre e líder, que apoiará
um novo mundo que será construído, uma nova sociedade utópica nascerá ha-ha-ha.
Dionathan começou a suar novamente, quem imaginaria que o próprio presidente, que lhe
concedera uma missão tão importante estaria traindo o mundo inteiro. Naquele
momento, Dionathan conteve-se para não ficar com raiva do que o presidente
havia feito, mas eis que Daiana usava uma frase de impacto.
- '' Você está
preso! ''
- O que?! -
surpreendeu-se Ygor.
- Eu disse que tu estás
preso pela CIA, toda a informação que vocês nos forneceu, agora está guardada
no banco de dados do departamento dos Estados Unidos, foi um sucesso a
espionagem por aqui não é, Dionathan?
- Espere! Você era
uma espiã, assim como eu? E eu achando que eras uma inimiga.
- Eu sou uma espiã
iniciante, mas diga-me, como eu me sai no primeiro dia?
- Melhor do que eu, suponho - disse Dionathan surpreso -, parabéns Daiana!
- Sua vadia! Seu
viado! Vocês me enganaram! - gritou Ygor furioso.
- '' Você tem o
direito de ficar calado, tudo que disseres será usado contra você no tribunal.
'' - disse Dionathan pondo as algemas no bandido.
Dionathan algema o homem, pega sua arma e ergue acima da cabeça, mas
antes penteia seus cabelos arrumando seu topete escuro, ajeita seu terno e
pisca os seus olhos azuis com o intuito de conquistar Daiana.
- Nada de flertar,
Dionathan, nós estamos em uma missão importante. Há inimigos lá fora, nós os
mataremos e entregaremos as informações ao governo americano, o presidente será deposto e
condenado, junto com esse nojento, arghh... Arrependo-me de ter namorado
ele.
- Fique calma
Daiana! Isso faz parte do seu trabalho – disse Dionathan zombando dela.
- Inúteis! Vocês
podem derrotar os meus guardas. Mas acham que vencerão o soldado robô que eu
soltei há poucos minutos? Nem pensar!
- Soldado ou não,
nós os deteremos, não importa os obstáculos - disse Dionathan com coragem.
- É mesmo? - interrogou Ygor
Os
dois ignoram o homem e vão até o hall da mansão, lá começa o tiroteio,
pessoas inocentes morrem constantemente por balas perdidas, enquanto os dois
agentes treinados liquidam boa parte dos soldados em volta. A organização
parecia falhar com a morte de cada homem.
- Pegue! É um
revolver poderoso, mata na hora se for usado bem - explicou Dionathan.
- Obrigado! -
agradeceu Daiana.
- Merece!
- Como está a
situação Dionathan? - perguntou sua assistente Debora pelo microfone.
-
Código Verde! Eu e a outra agente estamos seguros.
- Ótimo! Não quis
lhe contar dela antes, fazia parte do plano, enfim, os demais agentes estão a
caminho. Eu peço que aguardem mais um pouco.
- Obrigado
Debora!
Muitos inimigos
foram abatidos restando apenas um, o soldado especial que Ygor mencionara
anteriormente.
- Ponha as mãos na
cabeça! - pedia Daiana gentilmente.
O
homem tinha olhos verdes, cabelos loiros espetados e usava um terno e uma
gravata vermelha, não possuía roupa de soldado como os outros. Ele parecia um
homem normal, até que mostrasse suas técnicas.
- Ponha as mãos
logo, ou eu irei atirar - pediu Dionathan grosseiramente.
Dionathan atirou e
a bala ricocheteou no chão atravessando o piso, o homem não parecia humano,
tinha um aspecto diferente, não demonstrava sentimentos, algo que, naquele
momento, os dois agentes não entendiam muito bem.
- Eu não acredito!
- disse Daiana surpresa.
- Nem eu! -
Dionathan completou.
O
robô segura Daiana pela cabeça com muita força e ela gritava e gemia de dor. O
agente atirou um poderoso tiro de revolver no braço da criatura e ele caia como
se fosse resto de sucata velha. Estava evidente do que seria aquele homem.
- Um robô! -
gritou Dionathan -, agüente firme parceira.
Ele
pega uma granada explosiva, absolutamente muito poderosa, criada por Dionathan
em situações de extremo perigo e atirou no robô. Ele deu um tiro de revolver no
braço do robô e Daiana pôde escapar a tempo antes da explosão, e foram debaixo
da escada e se abrigaram lá.
- Essa foi por
pouco. Obrigada por me salvar! Você merece um prêmio - disse Daiana tímida e
dengosa.
Dionathan recebia um selinho e ficava contente, alegre e sorridente, e
assim a CIA chegava e mandara o Ygor, o russo, para a cadeia. Logo depois, os
dois dirigem-se aos Estados Unidos e eles encontram o presidente enjaulado da
mesma forma, a justiça estava sendo feita, e as armas atômicas não caíram nas
mãos de ninguém. Os restos das informações coletadas pela organização ficaram
em sigilo pelo governo americano.
- Enfim, agora que
tudo terminou, eu desistirei dos serviços da CIA. Eu preciso de alguém que
substitua o meu lugar, e gostaria que fosse você Daiana, pedirei aos meus
superiores que lhe dê o mesmo cargo que eu, de alto nível.
- Aproveite sua
vida, velho!
- Você é muito
engraçadinha mesmo, menina, tome cuidado na sua nova jornada como agente. Na vida sempre haverá os mais jovens assumindo o lugar dos mais velho, assim abre-se o caminho para as novas gerações
‘’ - A jornada
é longa, se queremos mudar o mundo devemos criar um argumento certo e lógico
sobre a situação, algo sensato, que beneficie a todos, até os mais
necessitados. Guarde esta lição até o ultimo dia de sua luta, minha amada amiga
Daiana – e assim conclui Dionathan. ‘’
E no final, ambos
se abraçam, e riem juntos, e inesperadamente um beijo de amor acontece.
Dionathan poderia viver uma vida normal, quem sabe casar-se com Daiana e ter
filhos, mas é um final, para que os imaginativos leitores criem com êxito.
Autor:
Franklin Furtado Ieck